A Importância da correcta formulação de questões

04-07-2020

Estamos perante um aspecto fundamental para conseguir consultas bem dirigidas e focadas no que se procura. Porém é uma falha séria e recorrente que observo no mundo do Tarot

É verdade que nem sempre é necessário a existência de uma questão para consultar o Tarot. Podemos apenas querer uma mensagem, um panorama geral do nosso momento actual e basta ter isso em mente para as cartas saírem com essa intenção.

No entanto e na maioria das vezes procuramos respostas para um tema ou assunto específico e para que se consiga uma resposta assertiva, a questão bem direcionada, objectiva e clara é essencial. O Tarot responde ao que lhe perguntamos, por isso devemos perguntar o que queremos saber, nem mais, nem menos. E depois selecçionar uma tiragem adequada a essa questão, se temos uma questão para uma resposta de sim ou não, não se vai usar uma cruz celta, mas sim uma tiragem de "sim ou não" para quem vê o futuro escrito em pedra.

Exemplo:

Consultante: "O meu ex volta para mim?"

Leitura: "Sim ou Não", basta tirar uma carta, tudo o resto é devaneio sobre algo que não foi questionado.

FIM DE CONSULTA.

Exemplo:

Consultante: "O que posso fazer para que o meu ex volte para mim?"

Tarologo: Pode ver o que está a favor e contra esse objectivo, qual o caminho que o consultante deve seguir e qual o desfecho mais provável. Usa por exemplo um Peladan e certamente a resposta vai muito melhor desenvolvida e trabalhada.

Também é muito vulgar andar á volta da questão, a rondar o que se pretende realmente saber. Não faça isso, é para ir directo ao assunto, colocar o dedo na ferida.

Exemplo:

Consultante: "O que posso saber sobre a evolução do novo relacionamento do meu ex-namorado?"

O que está pessoa quer saber realmente é se tem hipóteses de reconquistar o seu ex visto ele ter uma nova namorada. O que adiantaria para a sua vida, saber da vida do ex com a nova namorada?

Outro erro comum é partirem de pressupostos, daquilo que acham ou ouviram dizer sem certezas. Atirar barro á parede para ver se cola.

Exemplo:

Consultante: "Como posso desfazer a amarração que me levou o namorado para outra mulher?

Tarologo: Sabe de certeza que esse trabalho foi feito?

Consultante: Alguém me disse e eu acredito pois não vejo outra razão para termos terminado.

São pressupostos, o que o Tarólogo deve fazer é orientar o consultante a reformular a sua questão.

Exemplo: Porquê o meu relacionamento terminou?

Podemos aqui fazer uma cruz celta e perceber todo o enquadramento desta situação, sem partir de nenhum pressuposto, o que aconteceu estará lá, nas cartas.

Outra situação frequente está relacionada com alusões espirituais, o uso de palavras conceituais de determinada filosofia, crença ou religião, o que torna a questão imperceptível, para quem não seguir a mesma ideologia.

Exemplo:

" Como posso contactar com a monada do meu eu superior?"

"Como me posso libertar dos bloqueios Karmicos que me impedem de chegar ao Nirvana?"

Como Tarólogos a nossa função é trocar isto por miúdos e colocar a questão em termos práticos.

Exemplo:

Tarologo: O que alcança no Nirvana?

Consultante: Harmonia interior.

Tarologo: Então reformulamos a questão para "Como devo agir para alcançar harmonia interior?"

O Tarólogo deve ser muito objectivo na formulação de questões é importante trabalhar este aspecto da consulta. Até porque deve orientar os seus clientes no sentido de moldar a sua questão adequadamente. O cliente não tem de saber formular questões, mas o Tarologo tem como função orientá-lo nesse sentido.

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